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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Planejamento da Matriz: margem e borda - 01

Planejamento da Margem e Borda

Decidido o desenho do picote e o relevo central do cartão, passemos agora a planejar a margem e a borda externa do cartão. Observe o esquema a seguir, onde o 'X' representa as perfurações.

A primeira coisa a ser decidida é o tamanho da margem. Você pode simplesmente medir um espaço com a régua e cortar o papel vegetal com um tesoura comum, sem relevo ou picote. Mas um trabalho em vegetal fica bem mais bonito e melhor acabado se a borda externa também for boleada e picotada. Isso valoriza o resultado final. E para isso o planejamento também é necessário.

É muito mais fácil, ao invés de medir seu tamanho em milímetros, medir seu tamanho em perfurações, ou seja, em células da tela metálica.

Observe que, no esquema há um a distância de duas células, ou perfurações entre o conjunto de quatro pontos na extremidade do bloco e a margem, marcado por 'O'. Esta é a largura da margem medida a partir do conjunto de quatro furos mais próximo dela.

Esquema do Planejamento da Borda do Cartão

Você pode aumentar essa largura para três ou mais pontos mas aumente dos dois lados do cartão. Se você fizer isso, terá de ajustar os cantos. No esquema anterior, marcado com 'o', um exemplo de ampliação. Preste atenção aos cantos.

No exemplo original do esquema, a borda constitui-se de uma linha de cinco perfurações, dois furos na linha de cima, intercalando com quatro na mesma linha dos cinco primeiros, até terminar no canto, com cinco. Olhe o esquema que vai entender melhor. Mas como chegamos a isso?

Você pode tentar 'chutar' uma seqüência e depois ajustar nos cantos ou no centro, ou projetá-la de maneira que a borda se ajuste ao desenho central, pois o desenho central geralmente é a repetição de um motivo.

No esquema, foi só dar dois pontos de largura para a margem 'O', furar ('X') acrescentar um ponto de cada lado ('x'), subir e marcar mais dois pontos de cada lado na linha de cima, seguir a sequência até o canto e completar o mesmo: borda completa. Observe a seqüência a seguir.



Este é apenas um dos esquemas possíveis. Ao invés de dois furos intercalando com quatro, poderia ser um furo intercalando seqüências de quatro e cinco pontos. Não importa o quão complicada seja a seqüência da borda do cartão, o importante é que ajuste esta seqüência de modo que ela seja completada. Por exemplo, se decidir fazer uma seqüência de seis e dois furos em um dos lados, quando chegar próximo ao canto deverá completar o conjunto de seis, e não ir só até o quarto ou quinto furo.


Se isso não for possível, ajuste o conjunto do meio da seqüência, acrescentando ou retirando furos nesse conjunto.

Além do jeito descrito anteriormente, seguindo o desenho central, há outros. Se você não quiser seguir o desenho ou não puder, por este ser muito irregular, muito pequeno ou deslocado para um dos lados do trabalho, você pode criar qualquer sequência de pontos e depois ajustá-la ao tamanho necessário. Também pode adaptar bordas de outros trabalhos e fazer pequenos ajustes.

Lembre-se que você deverá fazer todo esse planejamento a lápis pois principalmente no início, poderá ter de fazer ajustes. Nunca pule um passo e comece diretamente a furar a matriz, pois uma vez furada, fica muito mais difícil de arrumar.

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